Eu me deixei em
silêncio, e deu
para ouvir o meu peito
sussurrando.
Imaginei tantas coisas,
mas
nenhuma envolvia o
que estou sentindo agora.
De repente te enxerguei,
e
quis gostar, me permitir,
e achei que fosse
recíproco,
agora sei que gostei
sozinho,
que imaginei sozinho,
que te quis sozinho,
e agora, ainda só, me
perco,
sem sair do lugar.
Daqui de dentro eu me
pergunto quem emudeceu
a rua, quem deixou a
madrugada
sem a nossa presença, e
me
pergunto se é de dor que
a cigarra grita.
Quero mesmo te dizer,
menina,
sabendo agora que nunca
fomos
nada, além de amigos, que
eu
queria mais, mais que
amizade,
mais que a rua deserta e
calada,
numa madrugada fresca e
primaveril,
eu queria ter você, não
só
por dentro, mas ao meu
lado,
ou em meus braços, no
mais
tênue silêncio de um
beijo no olho,
e que esse fosse o tempo
bom
de que falam as canções,
e que
durasse um bom tempo,
mas assim não o foi, não
é?
E hoje eu nem mais
espero,
e para falar a
verdade...nem sei se desespero.
Quando li pela primeira vez, tive a impressão que foi pra mim...
ResponderExcluirAcho que é só impressão.
sim...
ResponderExcluirfoi impressão
rsrs
Poxa Derynhoo...
ResponderExcluirFoi por isso que parei de escrever...
Você humilhou meus poemetos :P
Mas fico feliz, pois os seus estão cada vez melhores..
Adorei esse...
Enfim, vou parar de elogiar...
srrsrs..demorei mais consegui...ta muito lindo..ameii!
ResponderExcluirse seu poema fosse música, diria que alcança algumas notas dificílimas ...
ResponderExcluirVim ver isso hoje, mais de dois anos depois. É isso aí, Paixão, obrigado. rs
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