Permita-me enxugar as lágrimas que passeiam pelo meu rosto.
Permita-me não pensar mais em você, mesmo você tendo se tornado meu mais constante pensamento.
Permita-me dizer as mesmas palavras de antes, mas que floresçam por novas idéias.
Permita-me andar pelos mesmos caminhos, mas sabendo que posso dar outros passos em caminhos diferentes.
Permita-me fazer amor como você; pois é justamente nesse momento que deixo de ser eu, e me torno parte de um sonho real.
Permita-me ser aquilo que não sou quando você não está por perto: aquela chuva que não cai em meio ao deserto.
Permita-me te dizer que,mesmo você não estando aqui,eu sempre te encontro,e saiba que,se pelo destino,não venhamos mais a nos encontrar,eu estarei sempre aqui...
Permita-me.
(Poema feito quanto eu tinha 15 anos)