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sábado, 18 de junho de 2011


O dia adia o nosso encontro, pronto!
Eis as constatações:
De uns tempos para cá a vida
anda tão igual(ou será que fui eu que mudei?)
Nesse período, dias e noites foram
tocados com as mesmas notas, mas em
tempos diferentes.
Na TV, os mesmos programas de sempre,
trazendo o mesmo entretenimento,
e este, produzindo monólogos
que silenciam famílias.
Nas ruas, os carros correm, as pessoas
também, os corações batem, porém não
se tocam, as pessoas se olham mas não se veem ...

No meu peito há confusões
soluços e soluções convergindo
e criando um vento de vida.

Vejo um mundo que se tornou tonto,
(talvez por dar tantas voltas e não chegar a lugar nenhum)
Guerras explodem com proporções enormes, aqui e ali,
mas poucas pessoas sabem, e se sabem, pouco se importam .
O dia-a-dia sem você me permite
perceber o que me envolta, e tudo isso para eu saber
que se você estivesse por perto
eu estaria bem mais feliz.

domingo, 5 de junho de 2011

Fica sempre essa esperança de te
adivinhar a todo momento,
e de crescer contigo, te olhar
dentro dos olhos por alguns
instantes, e dar um sorriso leve
, passar a mão pelo seu cabelo, e
tocar sua cintura, e depois te
apertar contra o meu peito, te
respirando devagar, algo parecido
com as ondas do mar, quando
se entregam à areia da praia, e
depois se recolhem para aquela
solidão imensa, e te dizer, como
quem brinca, que a curva do seu
sorriso me faz perder toda a direção .

(Para ser poeta não é preciso ser um pessoa, basta ser pessoa)