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domingo, 8 de maio de 2011

O poeta vive de poesia?
E esta, vive daquele?
Não sei, mas confesso
que me confessar é
muito difícil e que
um tal ritmo tem
embalado o meu

coração, que tem se
divertido no meio da
rua, dentro da água, aqui
e ali...ali no céu .

Quero escrever um
verso que tenha um
pouco de ternura, que
me eternize como abraço

que se dá em criança,
que tenha a leve beleza
de contemplar o seu sono,
e que ao acabar, espalhe o
seu perfume pelo resto do futuro .

Quero fazer um verso de
atenção e segurança, e que
ele seja um pouco de diário
para que quando você o abrir
descubra que numa dessas
muitas noites que se foram,
eu deixei escapar um devaneio
dizendo que “...ouvir a chuva passeando lá fora e dentro da madrugada
me fez sentir vontade de morar aí, dentro de você. “

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