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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Tenho veneração pela palavra
saudade, e respeito
pela palavra azul.

Há tempos que morro e
continuo morrendo, e
há dias que nasci e
continuo a nascer.

Tenho destruído todos os
meus sentidos quando
os uso, e vou me acumulando
para inundar-me e me
transbordar num poema.

Às vezes eu choro, e prefiro
pensar que minha alma está
varrendo a terra, e quando
me sento numa sombra, ela
me carrega para dentro
e eu sinto todo o universo
que eu nunca poderei ver.

Enxergo a paixão como
o amor quando ainda criança,
e prefiro chamar de loucura
as essas coisas maravilhosas
que sinto, mas que nunca
vou conseguir dizer.

Aprendi a gostar do “eu amo você”
que não é dito, mas fica implícito
naquele sorriso que eu
me reconheço como alvo.

Um poema me disse ser muitos
momentos em um só, e hoje...hoje um
verso me olhou como quem olha
de dentro da própria casa, saiu,
veio me cumprimentar, cravando
seu nome em minha mão.

Um comentário:

  1. "Um poema me disse ser muitos
    momentos em um só,e hoje...hoje um
    verso me olhou como quem olha
    de dentro da própria casa,saiu,
    veio me cumprimentar,e cravou o
    seu nome em minha mão ."

    Tá de mais viu.. kkkkk

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