Tenho veneração pela palavra
saudade, e respeito
pela palavra azul.
Há tempos que morro e
continuo morrendo, e
há dias que nasci e
continuo a nascer.
Tenho destruído todos os
meus sentidos quando
os uso, e vou me acumulando
para inundar-me e me
transbordar num poema.
Às vezes eu choro, e prefiro
pensar que minha alma está
varrendo a terra, e quando
me sento numa sombra, ela
me carrega para dentro
e eu sinto todo o universo
que eu nunca poderei ver.
Enxergo a paixão como
o amor quando ainda criança,
e prefiro chamar de loucura
as essas coisas maravilhosas
que sinto, mas que nunca
vou conseguir dizer.
Aprendi a gostar do “eu amo você”
que não é dito, mas fica implícito
naquele sorriso que eu
me reconheço como alvo.
Um poema me disse ser muitos
momentos em um só, e hoje...hoje um
verso me olhou como quem olha
de dentro da própria casa, saiu,
veio me cumprimentar, cravando
seu nome em minha mão.
"Um poema me disse ser muitos
ResponderExcluirmomentos em um só,e hoje...hoje um
verso me olhou como quem olha
de dentro da própria casa,saiu,
veio me cumprimentar,e cravou o
seu nome em minha mão ."
Tá de mais viu.. kkkkk