Quando o dia limpa a tinta
escura da noite, os pássaros se
iniciam pelo céu, e eu sinto um
cheiro de café recém nascido,
e o sol começa a caminhar
acima de nossas cabeças.
A minha intuição diz que
a minha intuição pode
se enganar, mas eu estou vivo, e
não há nada no mundo
que seja mais meu do que isso.
Às vezes o vento mente
e eu até penso que é gente,
mas logo eu que sinto como
se tivesse sido feito para o mar ?
À tarde, uma janela aberta liberta o meu olhar;
eu observo os meus amigos e as flores
(que para mim são sinônimos),
e saio de casa pela porta dos fundos
como quem estivesse ganhando o mundo.
(o mundo que diminuiu ao passo que eu cresci)
Penso em todos os portos e em todos os barcos
de todos possíveis, penso em todos os rios e rio,
penso estar andando nos telhados de todas
as casas e me deitando em todas as
redes, matando todas as sedes
que a minha alma possa vir a sentir,
e me engano.
Vivo como quem jardina
e de vez em quando tem uma louca
vontade de molhar a palavra, para cultivar
as flores que aparecem no túmulo dos
meus amores que foram embora...
...mas que ainda permanecem
por perto...
Derãããããõ...
ResponderExcluirVéi, essa arte sua ,não pode se limitar apenas em poema, precisa urgentemente de uma melodia e virar música...
Sério!!
Tá lindooo
oooo
ResponderExcluirTambém não é para tanto,né,diu...rs
Obrigado!
Esse é um dos mais belos que já li por aqui.
ResponderExcluir=)
AU-lice...rs
ResponderExcluireste é Lível...
rs
nossa!
ResponderExcluirsem mais